"O Asfalto" [intro] [Verse 1] O asfalto racha sob o peso do meu passo Mas cada fissura vira raiz pro meu abraço Já fui pó no vento, hoje sou muro de frente Com as costas marcadas, mas a alma ainda quente Não peço milagre, só um espaço pra crescer Onde o medo não apaga o que eu vim pra fazer As vozes dizem “desista”, mas eu ouço mais baixo O sussurro do futuro me chamando no atalho [Hook] EU LEVANTO OS PUNHOS PRA ABRAÇAR O QUE VEM! Nada me prende, nada me detém! Se o mundo cai, eu construo no escombros Minha luz não pede licença, ela rompe os umbrais EU LEVANTO OS PUNHOS PRA ABRAÇAR O QUE VEM! Meu nome é resistência, meu grito é também Um cântico de quem sabe que o fim não existe Só recomeços vestidos de persistência [Verse 2] Vi torres caírem com promessas de glória Mas aprendi: vitória não mora na memória Ela vive no agora, no suor da decisão Na coragem de dizer “sim” sem garantia de razão Deixei o orgulho de lado, mas mantive a postura Porque força de verdade é calma na amargura E quando tudo escurece, eu não acendo lanterna Eu lembro: sou eu a chama que a noite governa [Hook] EU LEVANTO OS PUNHOS PRA ABRAÇAR O QUE VEM! Nada me prende, nada me detém! Se o mundo cai, eu construo no escombros Minha luz não pede licença, ela rompe os umbrais EU LEVANTO OS PUNHOS PRA ABRAÇAR O QUE VEM! Meu nome é resistência, meu grito é também Um cântico de quem sabe que o fim não existe Só recomeços vestidos de persistência [Outro] Enquanto houver ar Eu respiro com propósito Enquanto houver chão Eu caminho com fogo E se um dia parar… Será pra erguer outros Com as mãos que aprendi a abrir