[Intro]
[Verse 1]
Ela chega no b**t, a quebrada inteira para
Voz de ferro, doce mel, sua história ela conta
No compasso do Rap, ela dança e enfrenta
Coração nas rimas, Grave ecoa na favela atenta
Pé no chão, herança de Dandara e Elza
Mulher moderna, mas a raiz nunca se desfaz
Hip Hop vibra no asfalto, sangue nas veias
Luta escrita em versos, maré de ideias
[Chorus]
Voz feminina, força que ninguém apaga
Do Hip Hop ao Grave, a rua é sua praça
Canta alto, rasga o céu, quebra a máscara
Brasil ouve ela: rainha, guerreira, saga
[Verse 2]
No Grave, o baixo treme, a verdade ela desenha
Desafia o sistema, palavra que não se ameniza
Rima ácida, flow de quem já viu a fumaça
Sobe do morro pro mundo, ninguém segura essa braba
Samba na veia, mas o Rap é sua arma
Fêmea potente, não precisa de fama
No palco ou no beco, seu som não se cala
Respeita o passado, mas o futuro ela assalta
[Bridge]
Ela é verso e voz, batida e coração
Do Oiapoque ao ChuÃ, ecoa a canção
Grave, Hip Hop, Rap—três irmãos
Na voz dela, o Brasil encontra sua direção
[Outro]