[Intro]
Yeah…
Piano bate fundo…
E o coração acompanha…
[Verse 1]
Na selva de concreto, o silêncio é quem conversa,
Mas minha voz acende luz no canto da promessa.
O piano toca fundo e o grave vem na calmaria,
A rua vira poesia quando a alma encontra a harmonia.
A luta pesa às vezes, mas nunca me atropela,
A fé que mora em mim constrói ponte, abre janela.
Sou linha que atravessa madrugada e sensação,
E cada passo que eu dou desenha minha direção.
[Chorus]
Na batida do coração, a voz ecoa,
Funk, rap, sangue e poesia voa.
Mulher na linha de frente, a história não se apaga,
Na veia do asfalto, a força que não saga.
[Verse 2]
De salto ou no chão, minha verdade é a mesma,
A rua me ensinou a transformar queda em firmeza.
No freestyle do peito, eu sigo leve no compasso,
Com piano me guiando, grave firme no abraço.
Não corro pra ganhar — eu corro pra crescer,
Porque quem planta coragem sempre aprende a florescer.
O b**t me reconhece, ele sabe quem eu sou,
Sou voz que se renova quando a vida apertou.
[Chorus]
Na batida do coração, a voz ecoa,
Funk, rap, sangue e poesia voa.
Mulher na linha de frente, a história não se apaga,
Na veia do asfalto, a força que não saga.
[Bridge]
Cada nota é um suspiro, cada rima é uma oração,
O piano limpa a alma, o grave firma o chão.
Quando o mundo diz “cansa”, eu respondo com certeza:
Sou filha do impossível, transformo dor em leveza.
[Chorus – Final]
Na batida do coração, a voz ecoa,
Funk, rap, sangue e poesia voa.
Mulher na linha de frente, a história não se apaga,
Na veia do asfalto, a força que não saga.
[Outro]
Piano termina…
Mas a história continua.
Eu nunca paro.