[Intro] (Instrumental intro featuring deep sub-bass rumble, atmospheric synth pads swelling, and a clean, punchy drum b**t establishing a deep groove) [Verse 1] A cidade grita, ecoa no concreto Sussurros antigos, um segredo inquieto Debaixo do asfalto, a raiz se rebela Contra o esquecimento, ergue a sua bandeira Minha voz é flecha, meu verso é escudo Na noite densa, um clarão agudo Não me calo mais, não aceito o jugo A força que vem do sangue, do suor, do puro [Chorus] Sou raiz forte, brotando na pedra Resistência viva, nesta terra nossa Sou o grito ecoando na favela Mulher guerreira, minha estrela guia Sou raiz forte, não quebrada, não vendida Na batida do peito, a vida reascendida [Verse 2] O berimbau chora, o atabaque fala A ancestralidade que nunca se cala Nos passos da rua, na dança do corpo Desfazendo amarras, rasgando o conformismo O sistema treme quando a base se agita Quando a poesia vira arma bonita Não é só canção, é um manifesto Um canto de luta, um futuro honesto [Chorus] Sou raiz forte, brotando na pedra Resistência viva, nesta terra nossa Sou o grito ecoando na favela Mulher guerreira, minha estrela guia Sou raiz forte, não quebrada, não vendida Na batida do peito, a vida reascendida [Bridge] Do barro nasci, do sal e do sol Da dor transformada, do candomblé Sou filha da luta, do mangue, do mar E vou continuar, vou levantar Vou construir sobre as ruínas Com as mãos firmes, destinos [Chorus] Sou raiz forte, brotando na pedra Resistência viva, nesta terra nossa Sou o grito ecoando na favela Mulher guerreira, minha estrela guia Sou raiz forte, não quebrada, não vendida Na batida do peito, a vida reascendida [Outro] (Instrumental outro: Synth pads fade slowly, drums simplify and fade, sub-bass rumble gradually diminishes, leaving a sense of lingering atmosphere and resolve)