[Primeira Estrofe]
Fui feito de pó, silêncio e dor
Vaguei nos desertos do meu próprio eu
Mas Tua voz, cortando o vazio
Chamou meu nome, e a noite se rendeu
[Segunda Estrofe]
Me escondi das sombras que plantei
Colhi cicatrizes no chão que pisei
Mas Tua graça, feroz e serena
Desfez correntes, queimou minhas penas
[Refrão]
Teu amor rasga o infinito
E atravessa a escuridão
Levanta o homem caÃdo
E o transforma em canção
Não há abismo tão profundo
Que Tua mão não alcance em mim
Amor que sustenta o mundo
E jamais terá um fim
[Ponte]
Não é justo, nem compreensÃvel
Amor que escolhe se dar
Imenso, feroz, invencÃvel
Faz a morte se calar
[Refrão – Final]
Teu amor rasga o infinito
E atravessa a escuridão
Levanta o homem caÃdo
E o transforma em canção
És o começo e o destino
O Deus que mora dentro de mim
Amor que escreve o caminho
E jamais terá um fim