[Intro] (Instrumental viola intro, setting a peaceful, reflective mood) [Verse 1] Lá no fundo do mato fechado Onde o sol mal consegue entrar Corre manso um riacho sagrado Que me faz relembrar Das manhãs ao lado do pai Nesse canto de paz sem igual Aprendendo lições que ficaram No mais fundo do meu quintal [Chorus] Oh, Riacho Manso, águas frias Correndo nas pedras do chão Guardando histórias, poesias E o cheiro da terra e do chão És memória viva e pura Da infância que não volta mais Fonte de tanta ternura Nos teus braços, meu pai me ensinou a paz [Verse 2] A garça branca pousa na margem Seu canto ecoa no ar O cheiro da terra que é úmida Me traz pro meu lugar Sombra fresca do mato virgem Abraça quem quer descansar Nesse refúgio tão simples Onde o tempo parece parar [Chorus] Oh, Riacho Manso, águas frias Correndo nas pedras do chão Guardando histórias, poesias E o cheiro da terra e do chão És memória viva e pura Da infância que não volta mais Fonte de tanta ternura Nos teus braços, meu pai me ensinou a paz [Bridge] Água que lava a alma Pedra que guarda a voz Do pai que me falava Da vida e sua luz Respeito pela mata Pela fonte e pelo ar Essa simplicidade Que não se pode esquecer [Chorus] Oh, Riacho Manso, águas frias Correndo nas pedras do chão Guardando histórias, poesias E o cheiro da terra e do chão És memória viva e pura Da infância que não volta mais Fonte de tanta ternura Nos teus braços, meu pai me ensinou a paz [Outro] (Instrumental viola outro, fading slowly, evoking the gentle flow of the stream and lingering memories)