Violeiro e Sabia
14 days agoAria s1
[Intro]
(Viola caipira begins softly, setting a rustic, moonlit scene)
[Verse 1]
Lá no terreiro, sob o luar prateado
O violeiro senta, seu fiel companheiro ao lado
Dedos que dançam nas cordas da viola
Uma canção que nasce, que acalma e consola
Fala de amor, de saudade, do sertão
De colheita boa, de fé e de oração
Cada nota soa, pura emoção
Um coração cantando em cada acordeão
[Chorus]
Ah, violeiro e sabiá
Dois cantores da mata e do luar
Um com as cordas, outro com o peito
Enchendo o ar de um doce efeito
Dois poetas, dois encantadores
Com suas notas, seus amores
Um ecoando no terreiro
Outro no galho, livre e primeiro
[Verse 2]
Lá na mata verde, quando o sol raiou
O sabiá pousou, seu canto começou
Um gorjeio fino, um trinado sem par
Que faz o coração mais leve suspirar
Canta pro dia, pro vento, pro rio que corre
Pra roça que cresce, pra vida que corre
Notas que voam, leves como a brisa
Uma melodia que a alma precisa
[Chorus]
Ah, violeiro e sabiá
Dois cantores da mata e do luar
Um com as cordas, outro com o peito
Enchendo o ar de um doce efeito
Dois poetas, dois encantadores
Com suas notas, seus amores
Um ecoando no terreiro
Outro no galho, livre e primeiro
[Bridge]
O violeiro olha pro céu azul anil
Escuta o sabiá, sente um calafrio
Será que a viola imita o pássaro?
Ou o pássaro aprendeu com o violeiro?
Dois presentes de Deus, dois sons verdadeiros
Que falam direto ao coração brasileiro
[Verse 3]
O violeiro toca, o sabiá responde
Uma conversa antiga que o tempo esconde
Nasce uma haronia no silêncio da noite
Entre a luz da fogueira e as estrelas a direito
São duas vozes que a terra criou
Pra contar sua história, pra mostrar seu valor
A música caipira, raiz e paixão
Na voz do homem e na do sabiá, na canção
[Chorus]
Ah, violeiro e sabiá
Dois cantores da mata e do luar
Um com as cordas, outro com o peito
Enchendo o ar de um doce efeito
Dois poetas, dois encantadores
Com suas notas, seus amores
Um ecoando no terreiro
Outro no galho, livre e primeiro
[Outro]
(Viola caipira fades slowly, mimicking the fading call of a distant sabiá as dawn approaches)