Concrete Bloom
[Intro]
(Vocalizações: "Hmm... yeah... sente isso?")
(B**t dropa: Baixo grave, k**k potente, hi-hats nítidos marcam o groove)
[Verso 1]
Yo, testa o mic, Camila mandando ver
Sem coroa precisa, raízes fincadas no chão dessa cidade
Tentam abafar a frequência, baixar o som
Mas essa voz ecoa onde o asfalto tá no tom
Não tô dando ordens, só falando a real clara
Construí minha base, ano após ano rara
Com olhares tortos e ouvidos seletivos
Minha presença não implora, ela só ressurge ativa
Vejo o ritmo na luta, o funk na briga
Cada cicatriz conta história sob luz da rua antiga
Não tô me gabando de troféus, só ocupando meu espaço
Essa selva de concreto sabe meu nome, meu rosto
[Refrão]
Eu floresço bem aqui, onde o asfalto racha (É isso)
Força no ritmo, sem dar pra trás (Nunca)
Minha voz não é sussurro, é ataque constante (Ouve)
No silêncio que eles ergueram, tô tomando de volta (Tomando de volta)
Chão firme debaixo dos pés, segurando forte
Cantando minha verdade, onde eu sei que encaixo (Eu encaixo)
[Verso 2]
Eles rabiscam histórias, tentando definir a página
Mas a tinta borra correndo do fogo no meu olhar selvagem
Ando no meu tempo, passo sincopado e firme
Integridade é bússola, sem nada pra esconder na curva
Resistência não é grito, é a calma decidida
Persistência constante enquanto os problemas se dissolvem ou se erguem
Empilham como tijolos – me vê construir alto
Testemunho de pé depois que impérios caem no salto
Entrega poética, afiada como fio de navalha
Corto o chiado, planto saber na folhagem
Essa voz do peito projeta, sem precisar berrar
Só clareza ecoando, realizando o sonhar
De ser vista por inteiro, além do olhar superficial
Dando pra essa cidade minha dança soulful real
[Refrão]
Eu floresço bem aqui, onde o asfalto racha (Bem aqui)
Força no ritmo, sem dar pra trás (Jamais pra trás)
Minha voz não é sussurro, é ataque constante (Firme agora)
No silêncio que eles ergueram, tô tomando de volta (Tudo meu)
Chão firme debaixo dos pés, segurando forte
Cantando minha verdade, onde eu sei que encaixo (É meu lar)
[Ponte]
Sente o baixo vibrando, grave e profundo
Como o coração das ruas, esse som tão conhecido
Minha identidade não é emprestada, é minha pra lapidar
Presença poderosa, brilhando divina e real
Não é arrogância, não, só sei meu valor
O mais valioso que eu tenho nessa Terra é esse amor
Por essa voz, essa visão, esse direito de ser
Sem desculpas, com poder... eu.
[Refrão]
Eu floresço bem aqui, onde o asfalto racha (Flores de concreto)
Força no ritmo, sem dar pra trás (Segue empurrando)
Minha voz não é sussurro, é ataque constante (Ecoa)
No silêncio que eles ergueram, tô