[Intro]
[Verso 1]
Um dia o sol e*****e dentro de mim
Tudo é cor, tudo é brilho, sem fim
Sinto que posso tocar o céu
Nada é demais, eu sou o meu véu
Mas a noite chega sem aviso
Um frio cortante, um precipÃcio
O chão some, a luz se apaga
Só resta o vazio, a sombra que agarça
[Refrão]
São duas sombras neste mesmo ser
Uma que sobe, outra a descer
O coração, um mar em fúria
Entre o fogo e a mais pura agonia
Quem sou eu? Pergunto ao vento
Neste labirinto sem momento
Entre o céu e o abismo fundo
Perdido no meu próprio mundo
[Verso 2]
Um toque seu, pode ser veneno
Um olhar teu, um medo sereno
Quero perto, mas depois me afasto
Medo do abandono, um contraste vasto
Raiva que queima, lágrimas que caem
Promessas que faço, mas depois falham
Preciso de você, mas te afasto
Neste deserto, sou meu próprio castigo
[Refrão]
São duas sombras neste mesmo ser
Uma que sobe, outra a descer
O coração, um mar em fúria
Entre o fogo e a mais pura agoria
Quem sou eu? Pergunto ao vento
Neste labirinto sem momento
Entre o céu e o abismo fundo
Perdido no meu próprio mundo
[Ponte]
Não me deixe, mesmo que eu grite
Este medo dentro me consome e incita
Sou tempestade e calmaria
Uma eterna contraditoria
Tento me agarrar, tentar entender
Mas as peças não querem se encaixar
[Refrão]
São duas sombras neste mesmo ser
Uma que sobe, outra a descer
O coração, um mar em fúria
Entre o fogo e a mais pura agoria
Quem sou eu? Pergunto ao vento
Neste labirinto sem momento
Entre o céu e o abismo fundo
Perdido no meu próprio mundo
[Outro]