Horror Rap
3 hours agoAria s1
Intro:
não olhe para trás...
Yeah...
A cidade dorme, mas os monstros acordam.
Escuta...
Verso 1:
Meia-noite, o relógio bate, o ar fica denso
Eu caminho pelas sombras, num silêncio tenso
O poste pisca, luz falha, beco sem saÃda
A trilha sonora da minha vida mal resolvida
Onde o medo tem cheiro, cheiro de ferro e mofo
Cada vulto na esquina é um novo desconforto
Almas penadas no asfalto, procurando o que perderam
Eu vejo os olhos deles, sei as promessas que fizeram
O vento uiva como um lobo, trazendo histórias tristes
Daqueles que tentaram e hoje já não existem
O concreto é um cemitério, cada prédio é uma lápide
Eu sou o coveiro que narra, com a caneta ágil
Mentes vazias são presas fáceis pro sobrenatural
O mal se fantasia de rotina, num dia normal
Mas eu sinto o arrepio, a presença que consome
Enquanto o mundo reza, eu escuto o abismo chamar meu nome.
Refrão:
Isso é o som do obscuro, o rap do arrepio
Onde a luz não alcança, no coração do frio
Mentes perdidas vagando, no escuro, no vazio
Isso é o som do obscuro... bem-vindo ao meu fastio.
Verso 2:
A paranoia é minha bússola, não confio em ninguém
Vejo demônios internos em notas de cem
Eles querem minha alma, mas eu vendi faz tempo
Pra entender a escuridão que eu carrego por dentro
Não é filme de terror, aqui o roteiro é real
O monstro não tá no armário, ele tá no jornal
Ele usa terno e gravata, ele te dá "bom dia"
E te suga a energia, com um sorriso, que ironia...
Eu me tranco no estúdio, meu único lugar seguro
Onde eu enfrento os fantasmas que habitam meu futuro
Cada rima é um exorcismo, cada b**t é um ritual
Pra manter minha sanidade nesse caos mental
O espelho reflete um rosto que eu mal reconheço
Esse é o preço que se paga por saber o endereço
De onde o sol não bate, onde a esperança morre
Onde o tempo não passa... ele só te corrói.
Refrão (repete):
Isso é o som do obscuro, o rap do arrepio
Onde a luz não alcança, no coração do frio
Mentes perdidas vagando, no escuro, no vazio
Isso é o som do obscuro... bem-vindo ao meu fastio.
Final:
"Não há... não há... não há escapatória."