[Intro]
[Verse 1]
No turbilhão das vozes que se cruzam,
Julgar virou um hábito sem luz.
Sêneca já dizia: “Quem não ouve,
Até na justiça, tropeça na cruz.”
[Chorus]
O direito de ser ouvido é semente,
É Deus chamando Adão no jardim.
Mesmo que a culpa grite na frente,
A verdade só nasce assim:
No silêncio que escuta até o fim.
[Verse 2]
Condenamos o erro pela pressa,
E o aplauso vazio ecoou.
Mas Cristo, na noite da sentença,
Mostrou que quem não ouviu, falhou.
[Bridge]
Não é a lei que define a alma humana,
É a voz que o tempo não calou.
Justiça é dar à dor uma janela,
É ouvir o eco que ficou.
[Chorus]
O direito de ser ouvido é semente,
É Deus chamando Adão no jardim.
Mesmo que a culpa grite na frente,
A verdade só nasce assim:
No silêncio que escuta até o fim.
[Outro]