“Rei de Todos os Reis” – Qin Xin Yuan (Shuumatsu no Valkyrie)
[Intro – voz baixa, eco]
Silêncio…
Até o vento se curva quando eu passo.
Ela me ensinou a dor…
E a dor me fez rei.
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[Verso 1]
Nasci num mundo onde a fraqueza era sentença
Cada passo era sangue, cada lição, resistência
Ela olhou nos meus olhos, viu mais que um menino
Disse: “Carregue o mundo, mesmo quebrado por dentro”
Punhos fechados, joelhos no chão
Treinando no escuro pra encarar a perdição
Ela era a luz quando tudo era medo
Mas luz não dura… só deixa o legado
Vi a morte levar quem me ensinou a viver
Gritei pro céu, mas ninguém quis responder
Enterrei lágrimas junto com o corpo dela
Naquele dia… nasceu uma lenda.
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[Pré-Refrão]
Se os deuses brincam com vidas humanas
Então que tremam quando eu subir na arena
Não luto só por glória ou coroa
Eu luto por quem acreditou na minha pessoa.
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[Refrão]
Eu sou o rei, rei de todos os reis
Carrego cicatrizes que ninguém vê
Coração ferido, postura de imperador
Caminho sozinho, mas não com dor
Rei, rei de todos os reis
Se o mundo me odeia, eu fico de pé
Minha mestra caiu, mas vive em mim
Enquanto eu respirar… eu não vou cair.
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[Verso 2]
Não ajoelho pra deuses que nunca sangraram
Nunca perderam tudo que amavam
Falam de justiça num trono dourado
Mas não sabem o peso de um passado enterrado
Meu corpo sente a dor que reflete o inimigo
Cada golpe recebido vira castigo
Transformei sofrimento em armadura
Minha existência é desafio à estrutura
Sorriso calmo, alma em guerra
Pisando firme nessa terra
Não sou tirano, sou consequência
Do mundo cruel que testa a resistência
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[Ponte – mais emocional]
Mestra…
Se você me vê agora, não chora
Seu aluno virou a lâmina que corta a história
Cada vitória tem seu nome gravado
Eu fui rei… porque fui moldado.
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[Refrão – mais forte]
Eu sou o rei, rei de todos os reis
Nem o céu consegue me fazer recuar
Se os deuses querem guerra, eu aceito
Um humano sozinho pode o destino rasgar
Rei, rei de todos os reis
Minha dor virou lei, minha alma é aço
Não busco perdão, nem aprovação
Só honrar quem me deu razão.
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[Outro – voz firme, lenta]
Que os deuses observem…
Que o Valhalla se cale…
Porque hoje,
Quem caminha…
É o rei de todos os reis.