[Quadra 1 – (voz suave, com guitarra portuguesa a chorar)]
Não é ódio nem desprezo,
É o amor que nos conduz.
Mas há quem leve às crianças
Um caminho sem luz.
[Quadra 2]
Com palavras tão bonitas,
Falam de igualdade e paz.
Mas por trás das suas leis
Há mentira que se faz.
[Refrão – mais marcado, com alma]
Deixem a infância em paz!
Não é palco pra cartaz.
Quem tem fé na liberdade
Não impõe a sua verdade.
O PNR Ergue-te está de pé,
Por quem ainda não tem fé,
Mas merece o chão sagrado
De crescer sem ser moldado.
[Quadra 3]
Têm planos para o futuro,
Com números e agendas frias,
Mas esquecem o mais puro:
O olhar das criancinhas.
[Quadra 4]
Nos manuais escondem armas,
Com bandeiras de ilusão.
Chamam “género” ao que é sexo,
E “ciência” à confusão.
[Refrão – mais forte, com emoção crescente]
Deixem a infância em paz!
Não é tela pra doutrinas voraz.
Quando crescerem, decidirão
Com cabeça e coração.
O PNR Ergue-te não se rende,
Nem se curva a quem pretende
Fazer da escola trincheira
De guerra sorrateira.
[Quadra 5 – voz a descer, triste mas firme]
Cada alma tem seu tempo,
Cada vida, a sua estrada.
Mas sem pressa, sem empurro,
Sem mentira envernizada.
[Quadra final – como um lamento]
E se é crime resistir,
Então seremos culpados…
De amar quem ainda não fala,
Mas tem direitos sagrados.
[Último refrão – sussurrado e sentido]
Deixem a infância em paz!
Não nos calem nunca mais.
Portugal tem voz e alma,
E uma dor que já não se acalma.
Enquanto houver coração,
O PNR Ergue-te será mão
Que defende sem cessar
A criança e o seu lugar.