Fado da Criança que Grita

5 days agoAria v1
[Quadra 1 – (voz suave, com guitarra portuguesa a chorar)] Não é ódio nem desprezo, É o amor que nos conduz. Mas há quem leve às crianças Um caminho sem luz. [Quadra 2] Com palavras tão bonitas, Falam de igualdade e paz. Mas por trás das suas leis Há mentira que se faz. [Refrão – mais marcado, com alma] Deixem a infância em paz! Não é palco pra cartaz. Quem tem fé na liberdade Não impõe a sua verdade. O PNR Ergue-te está de pé, Por quem ainda não tem fé, Mas merece o chão sagrado De crescer sem ser moldado. [Quadra 3] Têm planos para o futuro, Com números e agendas frias, Mas esquecem o mais puro: O olhar das criancinhas. [Quadra 4] Nos manuais escondem armas, Com bandeiras de ilusão. Chamam “género” ao que é sexo, E “ciência” à confusão. [Refrão – mais forte, com emoção crescente] Deixem a infância em paz! Não é tela pra doutrinas voraz. Quando crescerem, decidirão Com cabeça e coração. O PNR Ergue-te não se rende, Nem se curva a quem pretende Fazer da escola trincheira De guerra sorrateira. [Quadra 5 – voz a descer, triste mas firme] Cada alma tem seu tempo, Cada vida, a sua estrada. Mas sem pressa, sem empurro, Sem mentira envernizada. [Quadra final – como um lamento] E se é crime resistir, Então seremos culpados… De amar quem ainda não fala, Mas tem direitos sagrados. [Último refrão – sussurrado e sentido] Deixem a infância em paz! Não nos calem nunca mais. Portugal tem voz e alma, E uma dor que já não se acalma. Enquanto houver coração, O PNR Ergue-te será mão Que defende sem cessar A criança e o seu lugar.