[Intro] (B**t entra com pads reversos flutuantes, sub-grave deslizando lentamente, cowbell marcando o ritmo, hi-hats rápidos começam a surgir) [Verse 1] Meia-noite na pista, néon reflete no asfalto molhado Motor roncando baixo, pressão no escapamento cortado Sombra na viela, olho no retrovisor turvado Essa cidade não dorme, só respira metal enferrujado 808 soca no peito, batida que faz o vidro rachar Sub desce fundo, faz o concreto tremer e gemer Voz ecoa no vazio, distorção pra contaminar Memphis no DNA, mas o sangue é de cá, vou te mostrar Hi-hats cortantes, faca no silêncio da madrugada Cowbell marca o passo, cadência pesada, engrenada Pneu cantando no asfalto, deriva controlada Fuga ou perseguição? A linha é fina, delicada... [Chorus] É a noite que chama, o grave que arrasta Energia que queima, deriva que engasta No fluxo do phonk, a alma se liberta Pesado no peito, nostalgia que aperta (Aperta!) Sombrio e flutuante, no vácuo da cidade Drift brasileiro, pura adrenalidade Voz rasga o véu, sample picota a memória Nessa estrada escura, escrevendo minha história (Minha história!) [Verse 2] Pad reverso envolve, névoa digital no ar Snare estoura e ecoa, como um tiro a ressoar Sample de grito antigo, cortado pra samplear Vibe cyber na rua, passado a reverberar Controle no volante, olho no horizonte sujo Mix agressivo, mas limpo, cada elemento é um fio Reverb longa no vocal, como um suspiro no vazio Pista é meu circuito, meu templo, meu desafio Grave desliza mais, fundo, quase submarino Cowbell insiste, hi-hats, ritmo assassino A nostalgia pesa, mas o futuro é mais sinistro Nessa noite eterna, sou o motorista, o ministro... [Chorus] É a noite que chama, o grave que arrasta Energia que queima, deriva que engasta No fluxo do phonk, a alma se liberta Pesado no peito, nostalgia que aperta (Aperta!) Sombrio e flutuante, no vácuo da cidade Drift brasileiro, pura adrenalidade Voz rasga o véu, sample picota a memória Nessa estrada escura, escrevendo minha história (Minha história!) [Bridge] (Pads reversos e atmosféricos dominam, sub-grave oscila, batida reduzida, vocal profundo e ecoado) Tudo é reverberação... néon borrado... velocidade congelada no ar... O passado grita em fragmentos... cortado... distorcido... O futuro é um túnel escuro... só o grave guia... só o ritmo salva... Deriva... eterna deriva... entre memórias e pixels... [Chorus] É a noite que chama, o grave que arrasta Energia que queima, deriva que engasta No fluxo do phonk, a alma se liberta Pesado no peito, nostalgia que aperta (Aperta!) Sombrio e flutuante, no vácuo da cidade Drift brasileiro, pura adrenalidade Voz rasga o véu, sample picota a memória Nessa estrada escura, escrevendo minha história (Minha história!) [Outro] (Voz repete "Minha história..." com distorção e reverb extrema, batida começa a desconstruir, hi-hats persistem, sub-grave desliza para o silêncio, pads reversos e atmosféricos se dissipam lentamente, cowbell marca os últimos compassos, até o fade-out completo)