(Verso 1)
Todo mundo se pega, ninguém se ama,
Coração virou meme, cama virou trama.
É curtida, é sumiço, é "tô nem aí",
Mas quando a noite cai, cê lembra de mim.
Beijo sem nome, abraço sem alma,
Mais uma história que morre na palma.
Cê diz “tô bem”, mas dorme vazio,
Trocou amor por um corpo frio.
(Pré-Refrão)
Tá bonito ser livre, mas dói na moral,
Cê ri de amor, mas chora no final.
(Refrão)
E eu tô cansado desse amor de um minuto,
De gente que jura e some do nada, tipo vulto.
O mundo tá doente, coração tá puto,
Quer laço, mas só recebe um insulto.
Cadê aquele amor bandido e puro?
Agora é tudo rápido, tudo inseguro.
Tô querendo um caos bonito e duradouro,
Não mais um caso que morre no escuro.
(Verso 2)
Cês vendem liberdade e compram solidão,
Chamam de desapego, mas é medo, irmão.
Fazem festa no corpo, funeral no coração,
E chamam de evolução.
Tá todo mundo “de boa”, mas ninguém tá,
Finge que tá no controle, mas o peito quer amar.
E o toque virou notificação,
Amor virou distração.
(Pré-Refrão)
Diz que é só fase, mas tá viciado,
No prazer que é fácil e no amor negado.
(Refrão)
E eu tô cansado desse amor de um minuto,
De gente que jura e some do nada, tipo vulto.
O mundo tá doente, coração tá puto,
Quer laço, mas só recebe um insulto.
Cadê aquele amor bandido e puro?
Agora é tudo rápido, tudo inseguro.
Tô querendo um caos bonito e duradouro,
Não mais um caso que morre no escuro.
(Ponte)
Talvez o errado seja eu,
Que ainda acredito em “nós”.
Mas me diz, quem é que aguenta,
Dormir sozinho depois de tanta voz?
(Refrão Final)
Tô cansado desse amor de um minuto,
Quero alma, não um corpo astuto.
Se amar virou loucura nesse mundo sujo,
Então me chama de louco, que eu curto.