[Intro] [Verse 1] O astro rei nasce no horizonte, queima a pista com seu bronze Raio de luz cortando o asfalto, a galera vibra no compasso Sol da meia-noite? Não, aqui é o calor que não se esconde A rima brilha mais que o ouro, ecoa no Nordeste e no Sul do país A areia queima os pés, mas a batida esquenta os quadril O hip hop é tribal, chama a favela, a quebrada, o beco sem fim [Chorus] Sob o sol, a rima gira, a ginga não para Do mangue ao cerrado, a voz do povo clara Queima a língua, mas a dança é leve e rara Hip hop sob o sol, a luz que nunca cala [Verse 2] O calor derrete o tempo, o verão é eterno no verso A pele suada, o bonde lotado, o som é nosso universo Maracatu, berimbau, o b**t mistura o novo e o antigo O sol é testemunha, ilumina cada passo amigo Da periferia ao centro, a luz não faz distinção A rima é revolução, quebra a corrente da opressão [Bridge] O dia vira noite, mas o sol na mente não se põe Cada verso é um raio, cada voz é um novo clarão Do nascer ao poente, a energia nunca morre No peito da massa, o hip hop é fogo que corre [Chorus] Sob o sol, a rima gira, a ginga não para Do mangue ao cerrado, a voz do povo clara Queima a língua, mas a dança é leve e rara Hip hop sob o sol, a luz que nunca cala [Outro]