[Intro]
[Verse 1]
No palco da vida, minha voz ecoa forte,
Raízes do samba, batucada da sorte.
Pisando no asfalto, quebrada me levanta,
Cada verso é um golpe, minha alma não se cansa.
"**Não vou parar**" — o grito que atravessa o tempo,
Nas veias, o sangue quente, no peito, o movimento.
Deixei a dor no passado, hoje canto com orgulho,
Mulher, latina, favela — meu som é o meu brilho.
[Chorus]
Não vou parar, não vou calar,
Na batida do hip hop, meu coração vai girar.
**Pois canto com emoção**, minha voz é revolução,
Do beco ao mundo, essa é a minha canção.
[Verse 2]
No grave da vida, a rua me ensinou,
Cada rimar é um passo, cada passo libertou.
Deixei as correntes, hoje sou dona da chave,
Minha história não apaga, escrevo em cada parede.
Tem sangue indígena, tem África no meu verso,
Respeito quem veio antes, mas abro meu universo.
Se a luta é diária, meu microfone é escudo,
Canto pra quem tá invisível, pra quem nunca foi ouvido.
[Bridge]
Do morro ao centro, a quebrada se ilumina,
Mulher na linha de frente, a poesia não termina.
Sou filha do ritmo, do tambor e da rua,
Minha voz é armadura, minha força é nua.
[Chorus]
Não vou parar, não vou calar,
Na batida do hip hop, meu coração vai girar.
**Pois canto com emoção**, minha voz é revolução,
Do beco ao mundo, essa é a minha canção.
[Outro]