[Intro]
[Verse 1]
O sol raiando no céu de brigadeiro,
A terra seca guarda o nosso segredo.
No rosto dela, a marca do destino,
Vaqueira da vida, seu chão é seu trono.
[Chorus]
Ela canta a dor e a força da raiz,
No calor da lida, seu canto feliz.
A esperança brota onde o rio secou,
Vida de sertaneja, ninguém calou.
[Verse 2]
Na enxada pesada, a semente plantada,
Nas noites de frio, a fogueira aquece a jornada.
Seu verso ecoa no vento do sertão,
Uma história de amor, suor e gratidão.
[Chorus]
Ela canta a dor e a força da raiz,
No calor da lida, seu canto feliz.
A esperança brota onde o rio secou,
Vida de sertaneja, ninguém calou.
[Bridge]
Na viola, um lamento, na voz, um abraço,
Ela dança com o tempo, pisando no espaço.
O sertão respira no seu coração,
Eterna guerreira da seca e da união.
[Chorus]
Ela canta a dor e a força da raiz,
No calor da lida, seu canto feliz.
A esperança brota onde o rio secou,
Vida de sertaneja, ninguém calou.
[Outro]