[Intro]
[Verso 1]
O sol nasce devagar, pintando o cerrado,
No terreiro da fazenda, o gado segue calado.
O vento traz segredos das matas a cantar,
A vida no silêncio sabe mais que o luar.
[Verso 2]
O riacho murmura histórias de antigamente,
O fogão a lenha esquenta o pão da gente.
No alpendre, a rede balança o tempo inteiro,
A simplicidade é verso, o campo é o primeiro.
[Refrão]
No silêncio do campo, a vida se revela,
Cada estrela é poesia, cada flor é uma estrela.
O coração bate no ritmo do terreiro,
A paz que o mundo busca mora neste rancho inteiro.
[Ponte]
O relógio é a lua, as horas não apressam,
As cicatrizes da terra são memórias que aquecem.
E mesmo sem palavras, o sertão diz quem sou,
Raiz fincada no chão, onde o amor renasceu.
[Refrão]
No silêncio do campo, a vida se revela,
Cada estrela é poesia, cada flor é uma estrela.
O coração bate no ritmo do terreiro,
A paz que o mundo busca mora neste rancho inteiro.
[Outro]