[Intro]
[Verse 1]
Na sala escura, o poder se disfarça,
Os Patrões entram, mas a voz não se cansa.
Cozinham medo, mas o povo não para,
Ferve a panela de ideias libertárias.
[Chorus]
Os Patrões Invadem a Sala,
Onde a voz se perde, mas nada se cala.
Diante da Impunidade Dourada,
A lei se curva, fica calada.
[Verse 2]
Flanelinhas gritam nas ruas de asfalto,
Senhores de gravata roubam o alto.
A Balança pende pro lado do ouro,
Enquanto a esperança seca no socorro.
[Chorus]
Os Patrões Invadem a Sala,
Onde a voz se perde, mas nada se cala.
Diante da Impunidade Dourada,
A lei se curva, fica calada.
[Bridge]
A justiça cega enxerga cifrão,
O pobre é culpa, o rico é perdão.
InvisÃveis grades cortam a nação,
Dividindo o pão sem a repartição.
[Verse 3]
Nas cozinhas da luta, o caldo não para,
Tem fogo de rebeldia, tempero de vara.
Se empurrarem a porta, a colher levanta,
Servindo coragem, a alma se agiganta.
[Chorus]
Os Patrões Invadem a Sala,
Onde a voz se perde, mas nada se cala.
Diante da Impunidade Dourada,
A lei se curva, fica calada.
[Outro]