> Para fundamentar este trabalho, seguimos a concepção metodológica de Lakatos e Marconi, segundo a qual metodologia é o conjunto de procedimentos racionais e sistemáticos que guiam o investigador na busca por um conhecimento válido e confiável, assegurando rigor científico e clareza no processo.
> A pesquisa foi delineada com abordagem quantitativa, de tipo exploratório e descritivo. É exploratória porque se propôs a investigar uma realidade ainda pouco documentada no contexto local; e é descritiva porque procurou retratar com fidelidade as condições observadas, sem interferência do pesquisador.
>A análise foi orientada pelo método indutivo, o qual permite, a partir de dados particulares, identificar padrões e elaborar generalizações sobre a realidade observada. E pelo método survey, através de um questionário estruturado com 12 perguntas objetivas com espaço para justificativa, aplicado de forma presencial durante o horário de serviço.
> A amostra foi selecionada por conveniência, e englobou 10 profissionais que estavam em serviço no momento da aplicação do questionário, e aceitaram participar do estudo.
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> Passando à análise dos principais resultados, com base nos dados recolhidos
> > Ao observar o primeiro gráfico, notamos que 100% dos profissionais confirmaram seguir um protocolo específico para o tratamento da pneumonia infantil. Isso demonstra uma prática padronizada, o que é essencial para garantir segurança e uniformidade na assistência.
> No segundo gráfico, os mesmos 100% afirmaram realizar acompanhamento contínuo dos sintomas respiratórios. Esse resultado indica vigilância clínica constante e atenção à evolução do quadro da criança.
> Já o terceiro gráfico revela que todos os profissionais orientam os pais ou responsáveis sobre os cuidados com a criança durante o tratamento. Essa prática reforça o papel educativo da enfermagem e contribui para a continuidade do cuidado após a alta.
> No gráfico seguinte, referente à comunicação entre enfermeiros e médicos, novamente houve unanimidade: todos consideram a comunicação eficaz. Isso demonstra alinhamento entre as equipas, algo essencial para decisões clínicas rápidas e bem coordenadas.
> A partir do quinto gráfico, começam a surgir fragilidades: 60% dos profissionais relataram que o número de enfermeiros é insuficiente para atender a demanda. Esse déficit impacta diretamente a qualidade e a segurança da assistência.
> No gráfico seguinte, vemos que 60% também apontaram a ausência de medidas adequadas de prevenção de infecções no hospital, o que representa um risco adicional para pacientes vulneráveis como as crianças com pneumonia.
> O sétimo gráfico mostra que 40% dos profissionais não recebem treinamentos atualizados sobre pneumonia infantil. A falta de formação contínua enfraquece a capacidade técnica da equipa e pode comprometer a aplicação de protocolos atualizados.
> E por fim, o oitavo gráfico indica que 70% dos entrevistados não realizam