“Entre a Névoa e o Asfalto”
[intro]
[Verse 1]
Caderno aberto no peito, minha verdade pingando no chão,
Chuva cai, mas minha rima acende igual fogo na escuridão.
Cada esquina tenta me testar, mas eu sigo firme na rota,
Meu verso rasga a névoa densa — onde eu passo, nada volta.
Meu tênis molhado estala, marcando o tempo da batalha,
O mundo parece pesado, mas minha voz nunca falha.
Não preciso de plateia, meu palco é rua e coragem,
E cada linha que eu escrevo vira trilha na paisagem.
[Hook]
Meu passo é batida que não pede perdão,
Grave colossal rasga o ar como oração.
Funk na alma, rap na veia, sem ilusão,
Sou vencedora antes mesmo da decisão.
[Verse 2]
Salto rachado ainda firme — carrega história no asfalto,
Quem duvidou da minha força hoje engole o próprio impacto.
Do beco ao topo, levo versos como punhal que abre o ar,
E cada golpe que eu levei virou motivo pra lutar.
Eu sei quem fui, sei quem sou, sei o peso da madrugada,
Mas quando a cidade dorme, minha voz continua armada.
Não imploro por espaço — minha rima abre o portão,
E quando ecoa na quebrada, é um trovão no coração.
[Hook]
Meu passo é batida que não pede perdão,
Grave colossal rasga o ar como oração.
Funk na alma, rap na veia, sem ilusão,
Sou vencedora antes mesmo da decisão.
[Bridge]
Já deixei lágrima na chuva, mas rimei até secar,
Cada dor que me queimava hoje me ajuda a caminhar.
Meu peito é caixa de som da luta que não recua,
E o mundo inteiro sente quando minha verdade flutua.
[Hook – Final]
MEU PASSO É BATIDA QUE NÃO PEDE PERDÃO!
Grave colossal rasga o ar como oração.
Funk na alma, rap na veia, sem ilusão —
SOU VENCEDORA ANTES MESMO DA DECISÃO!
