Dualidade

1 hours agoAria s1
[Intro] (SFX: Sirena de polícia que se transforma em batida pesada de trap com 808 distorcido e acelerada) (Flow sério, voz grave e controlada) [Verse 1] Sol raia na metrópole, o asfalto esquenta Doug no comando, a Delta não inventa VTR cortando o vento, motor roncando Patrulha é rotina, mas sempre alerta, tô vigiando Comandante da subdivisão, respeito é lei Hierarquia no topo, ninguém me bota rei Rádio no ouvido, ordens claras, ação precisa Perseguição acende, adrenalina que surpreende Corredor ilegal tentando fugir da mira Mas a estratégia é fria, a tática não falha, não gira Pneu cantando no asfalto, sirene é o grito Às vezes só resenha com a tropa, no posto, no ritmo Mas quando o perigo aponta, o dedo no gatilho É dever, é proteção, é manter o caminho Autoridade no olhar, postura que impõe calma Na selva de concreto, eu seguro a palma [Chorus] Dia: Farda, insígnia, a lei no sangue a pulsar VTR na pista, o mal a perseguir Ordem, respeito, o comando a dominar Delta no controle, ninguém pode fugir Noite: Escuridão, motor gemendo, adrenalina no ar Midnight Race chamando, o asfalto vai rugir Velocidade proibida, o risco a me adorar Dois lados da moeda, só paixão pra seguir [Verse 2] O sol se põe, a máscara desce com a luz Doug some no vácuo, surge outra cruz Garagem secreta, o monstro acorda sedento Motor turbinado, só pensamento violento Midnight Race é o palco, o asfalto quente e hostil Camps escondidos, disputa que ferve até abril Não é sobre fama, nem grana, é sobre o grito do motor A curva fechada, o limite, o sabor do terror Pé no acelerador, o mundo vira um borrão Rival do lado, olho no olho, é desafio ou traição? O mesmo asfalto que patrulho, agora é meu inferno O mesmo risco que combato, agora é meu governo A paixão queima igual, mas o código é outro Na noite, sou fantasma, só o rastro é meu outro [Chorus] Dia: Farda, insígnia, a lei no sangue a pulsar VTR na pista, o mal a perseguir Ordem, respeito, o comando a dominar Delta no controle, ninguém pode fugir Noite: Escuridão, motor gemendo, adrenalina no ar Midnight Race chamando, o asfalto vai rugir Velocidade proibida, o risco a me adorar Dois lados da moeda, só paixão pra seguir [Bridge] Dois mundos colidem dentro do meu peito Um exige calma, o outro pede jeito De jogar com a morte, dançar no fio O policial e o bandido, num só vício Não há vilão aqui, só o asfalto e o vento A mesma sede de ação, o mesmo movimento O dia traz a ordem, a noite traz o caos Mas o coração bate igual nos dois lados [Verse 3] A madrugada clareia, o cansaço pesa Troca de pele de novo, a sombra que se besa Com a luz da manhã, vestindo a armadura azul O comandante retorna, ninguém sabe o flux De sangue quente, pneu queimado, história pra contar Mas fica no segredo, ninguém vai desvendar A Dualidade é minha sina, meu fardo e meu poder Na Delta, sou a lei; na Midnight, vou correr Até o fim da linha, até o tanque secar Até o dia ou a noite não me poderem parar Vivo no fio da navalha, dois abismos a encarar Mas é a velocidade que me faz respirar [Chorus] Dia: Farda, insígnia, a lei no sangue a pulsar VTR na pista, o mal a perseguir Ordem, respeito, o comando a dominar Delta no controle, ninguém pode fugir Noite: Escuridão, motor gemendo, adrenalina no ar Midnight Race chamando, o asfalto vai rugir Velocidade proibida, o risco a me adorar Dois lados da moeda, só paixão pra seguir [Outro] (SFX: Batida desacelera gradualmente, misturada com o som distante de um motor de carro de corrida e uma sirene de polícia fraca, que se fundem e desaparecem) (Voz ecoa, quase sussurrando) Dualidade... Dia... Noite... Delta... Midnight... Correr... (SFX: Último acorde grave e o som de um motor desligando)